PACTO PELA PAZ APOIA AÇÃO EM VALORIZAÇÃO DA CULTURA E TRADIÇÃO DOS POVOS QUILOMBOLAS EM ITAPECURU-MIRIM

Neste sábado (21), a cidade de Itapecuru-Mirim foi palco da 7ª edição do Desfile do Turbante e Biojóias, uma celebração voltada à valorização das comunidades quilombolas e de terreiro. O evento foi promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Socioeconômico das Comunidades Afrodescendentes do Estado do Maranhão (IQUILOMBA), com realização do Instituto Campo Grande, e contou com o apoio do Programa Pacto Pela Paz.

Ao longo de todo o dia, o público presente participou de uma rica programação composta por palestras, rodas de conversa, oficinas de turbantes e apresentações artísticas, que abordaram temas como cultura, ancestralidade, identidade e resistência. O evento foi um momento de reconhecimento e fortalecimento da história dos povos quilombolas e das religiões de matriz africana no Brasil.

Mais do que uma ação cultural, o Desfile do Turbante e Biojóias se consolida como um instrumento de combate ao preconceito racial e religioso, promovendo o respeito à diversidade e à liberdade de expressão. O turbante, símbolo central da ação, representa tradição, pertencimento e resistência, exaltado como uma expressão de orgulho cultural e espiritual.

A participação do Pacto Pela Paz reforça o compromisso do programa com a promoção da cultura de paz, da inclusão e do respeito às comunidades tradicionais. A parceria também fortalece os Conselhos Comunitários Pela Paz, aproximando o poder público das realidades vividas pela população e fomentando ações que contribuem para a redução das desigualdades sociais.

Durante o evento, os participantes ainda foram recebidos com um café da manhã e um almoço comunitário, além de vivenciarem oficinas que destacaram a força e a resistência cultural das comunidades presentes. O ponto alto da programação foi o Desfile de Turbante e Biojóias, que encantou o público e premiou diversos participantes, em uma celebração marcada por beleza, ancestralidade e afirmação de identidade.

O evento reafirma, a cada edição, sua missão de inspirar, educar e fortalecer os laços com as comunidades quilombolas e de terreiro, contribuindo para uma sociedade mais justa, plural e respeitosa com suas origens.